CONFERÊNCIA DA CIDADE

A Secretaria de Administração de Upanema realizou ontem a III Conferência da Cidade. Lá pudemos assistir aos palestrantes e suas visões sobre as perspectivas e os investimentos do governo federal nas cidades. O gerente da Caixa Econômica de Mossoró foi destaque com a sua brilhante prosa sobre o desenvolvimento sustentável para Upanema, via governo Lula.
Vimos que as soluções para os problemas já são conhecidos das autoridades. Até parece que elas fazem as conferências somente para que a sociedade diga de viva voz o que quer. Mas que eles já sabem quais são as soluções, isso sim, eles já sabem.

DICIONÁRIO UPANEMÊS

Você sabe o que é "encangar grilo"?

EDUCAÇÃO

QUESTIONAMENTOS QUE SÓ OS ALUNOS FAZEM

1. Tirei quanto?
2. Vai dar aula?
3. Por que veio hoje dar aula?
4. Ninguém estudou pra essa prova
5. Ninguém entendeu sua explicação
6. Ninguém trouxe o livro.

DICIONÁRIO UPANEMÊS

Vergonta - É o mesmo que vergôntea: uma vara verde, muito conhecida das pessoas que moram na zona rural.

COISAS DA VIDA

PERDE E GANHA NA POLÍTICA

Com a morte do deputado federal Nélio Dias e a posse do suplente, Betinho Rosado, não nos deixa escapar uma pequena curiosidade na política municipal da cidade de Upanema. O prefeito Jorge Luiz perde seu deputado federal e o seu principal adversário ganha um deputado. Na eleição passada Jorge Luiz ganhou, mas agora perde; Luiz Jairo perdeu na eleição e agora ganha. São coisas da vida e da morte.

DO TEMPO DO RONCA

Mel sem ser de abelha
Lã sem ser de ovelha
Cia sem ser de sela.

O que é?

ESTÓRIAS COM AGAR

SEM FALA

Dizem que o cara corria a toda velocidade numa moto. Ultrapassou alguns veículos, transeuntes, outros que também iam de moto. Quando foi enrolar uma curva, aí não deu. Caiu. Ficou todo machucado. Vieram socorrê-lo. Um deles vendo-o naquele estado, perguntou: como está? Está sentindo muita dor? Ele, gemendo, responde; rapaz, está doendo muito aqui na minha cabeça e estou sem fala.

ESTÓRIAS COM AGAR

UM SONHO

Sigmund Freud (1856-1939) - leia-se Fróid - médico e neurologista austríaco, fundador da psicanálise, dizia que todos os sonhos são a realização de desejos. O personagem da minha história talvez esteja enquadrado na teoria freudiana. Em tempos de desemprego tudo pode acontecer, até com os nossos sonhos. Vieram me dizer que um cara estava desempregado e foi dormir muito fatigado. Quando encostou a cabeça na velha rede foi logo dormindo. E sonhou que trabalhava numa loja de variedades, no departamento de tecidos. Despachava e despachava as pessoas na maior empolgação, pois era um daqueles dias de feira, que tem grande movimento de venda. Só sei que naquela noite de sonho ele cortou muito tecido, pois no seu departamento a tesoura é muito requerida tendo em vista o tecido ser vendido em retalhos. Terminado o bom dia de trabalho e a boa noite de sono e sonho, adivinhem qual foi o estado em que se encontrava meu bom personagem? Disseram-me que ele acordou com uma tesoura na mão e o velho lençol em frangalhos. Assim, digo sempre que certos sonhos maravilhosos são piores que os sonhos maus, pois ao acordarmos nos deparamos com uma realidade muito diferente daquela do sonho.

GREVE

O SINTE, regional de Mossoró, esteve reunido hoje pela manhã com os servidores daqui na Escola Estadual José Calazans e a categoria, por maioria simples, de cidiu continuar em greve. Estava presente uma representação da Escola Estadual Alfredo Simonete. O movimento lá será deflagrado à medida que a comissão eleita luta pela adesão.

ESPORTE II

O UPANEMA FUTEBOL CLUBE
A derrota do nosso time ontem à tarde deve ser encarada como normal, pois todos viram a superioridade do time mossoroense. A gente via claramente que o time upanemense estava cansado e despreparado para enfrentar o adversário.
TORCEDORES RECLAMAM
Além de reclamarem da atuação da equipe, alguns torcedores reclamaram que não tinha a "geladinha" no estádio para ser vendida. Aí passou um vendedor só com latinha de refrigerante. Um torcedor pergunta: "cadê as latinhas de cerveja?" Resposta do vendedor: "Não é permitida a venda de latinha de cerveja porque disseram que é arriscado os torcedores rebolarem as latas nos outros". Tá explicado. Só falta a explicação de Onildo Bezerra. Com a palavra, Didiu.

ESPORTE

BRASIL DERROTA TORCEDORES ARGENTINOS EM UPANEMA E NO BRASIL
Já se tornou normal uma boa parte de brasileiros torcerem pelo time argentino tendo em vista a suposta superioridade deste e o fracasso do time canarinho. Tem sido assim há muitos anos, porém eles, os supostos torcedores ainda não perceberam que o Brasil seja com um time bom ou ruim, está levado a melhor sobre o principal rival sul-americano.
Ontem à tarde, no estádio Calazans Freire, quando víamos o Upanema Futebol Clube ser humilhado pelo Mossoró Esporte Clube, há quem comparasse o time local com o Brasil e o MEC com o time argentino. Preferi achar que a comparação era mal feita, tendo em vista que apesar de o Brasil não ter um time maravilhoso, pelo menos tem nome que assombra o mundo futebolístico, inclusive nossos hermanos latinos. O Brasil tem nome. Isso é um pobre chavão ou clichê, como queiram. O placar de 3 a 0 não foi anormal dentro da minha expectativa, pois não tínhamos Ronaldinho, Kaká e Ronaldo Gaúcho, mas tínhamos Júlio Batista, que chuta mesmo. E os argentinos não esperavam pela aquela ruim surpresa.
A verdade é que muitos brasileiros ontem foram derrotados e humilhados pelos nossos bravos jogadores. E também pelo técnico Dunga. Eles não querem ver que futebol não é uma equação matemática. Futebol é jogo, emoções, momento. Nem sempre o time dito o melhor, vencerá. O Brasil jogou melhor e a Argentina não jogou nada, então ganhamos. Até Robinho, que não apareceu no jogo, fez a diferença. Se quisermos relembrar de fatos parecidos no futebol, basta lembrarmos de Parreira e Zagalo em 1994, que jogaram contra todas as torcidas do mundo e da brasileira também. Felipão é outro exemplo em 2002. Lembram-se, brasileiros derrotados?

MANUAL DO BOM BALCONISTA

$ Ter sempre troco;
$ Estar atento às entradas e saídas dos clientes no estabelecimento;
$ Estar sempre bem-humorado, ainda que por dentro esteja com uma vontade danada de mandar o cliente ir pra aquele canto;
$ Não precisa mentir nem omitir acerca dos produtos. Se não tem, não precisa dizer que vai chegar amanhã. Basta dizer que não tem e que vai providenciar;
$ O bom é que nunca tenha que dizer a um cliente que tal produto não dispõe no momento;
$ Estar bem limpo, da cabeça aos pés e de preferência com uma roupa decente. Por decente, entende-se uma roupa (para os homens) que acompanhe uma camisa. O melhor é que cada balconista tivesse um uniforme, ainda que simples, mas que tivesse o nome do estabelecimento;
$ Nunca dizer ao cliente: "se não quiser este produto, vá procurar noutro lugar!"
$ Depois de atender, dar um "muito obrigado"(homens) ou "muito obrigada" (mulheres), por que mesmo que não tenha sido uma obrigação de comprar ali, o cliente poderia ter ido para outro local;
$ Enfim, deixar que o cliente ache que ele o está atendendo bem.

DICIONÁRIO COMPARADO

Aberto dos peitos - Diz-se do animal de sela ou tiro, que, andando, cai para frente. ( O dialeto caipira)
Abrir os peitos – Arrebentar-se em conseqüência de um grande peso.
Abrir dos peitos – Prática de um a to de generosidade. Dar sem reservas.

NOTÍCIA

CONFERÊNCIA DAS CIDADES LOCAL SERÁ AINDA NESTE MÊS.

No próximo mês de setembro haverá no Rio Grande do Norte a 3ª Conferência das Cidades. Em Upanema será no próximo dia 27/07. O local será no Clube Municipal, das 7:30 às 13:00. O secretário municipal de administração, Luiz Gonzaga, disse que ainda falta confirmar os palestrantes. Está entrando em contato com os mesmos para confirmar nomes.
O município que realizar a conferência terá muitos ganhos, inclusive para receber recursos do PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) na área de moradia, abastecimento de água, esgotos e lixo.

COISAS DA LÍNGUA

CABORÉ OU CABURÉ?

Segundo o “Dicionário Upanemês” caboré é um “nome vulgar de caburé, a ave da família das corujas”. A palavra “CABORÉ” consagrou-se como correta a ponto de nunca termos ouvido alguém pronunciar CABURÉ. O Aurélio tem dez definições para a palavra. Se não tiver paciência de lê-la aqui, depois consulte ao vivo a palavra.
“Cafuzo;caboclo;caipira;pequeno vaso de barro vidrado, bojudo no centro e estreito na base;vaso de barro, ligeiramente comprido, usado para coar o café;indivíduo atarracado, achaparrado;pessoa que só sai de noite;pessoa feia e de ar tristonho;bolo de mandioca e trigo.” Também dizemos que um homem feio, por analogia à feia ave, pode ser chamado de caboré. O bicho tem os olhos muito arredondados e um pescoço que até parece que tem um eficiente rolamento a ponto de girar 90 graus. Aqui temos pelo menos uma pessoa que atende pelo apelido de Caboré. E olhe que ele não é dos mais feios, não. Ele se acomodou com esta alcunha e não largou mais. “Ô Caboré!” Aí ele responde: “Oi”. E você, considera-se um caboré, ou não?
Leia mais sobre CABORÉ e depois comente.
CABURÉ é “nome comum das pequenas espécies de aves de rapina insetívoras, da mesma família dos mochos, especialmente uma espécie da América do Sul que tem o dorso de cor cinza-avermelhada e o ventre branco com pintas circulares pardas e negras. Sua área de distribuição vai desde o México até a Terra do Fogo. Tem hábitos noturnos, seu pescoço pode girar até 270° e põe ovos nos ninhos de outras aves. Outras espécies sul-americanas, de distribuição mais restrita, são o caburé-miudinho, de um tamanho de um pardal (14 cm), que ocorre da Bahia ao Paraná, Goiás, Mato-Grosso e Paraguai; e o caburé-da-amazônia, semelhante ao interior, mais de cauda mais curta (52 mm), encontrado na região amazônica e na Mata Atlântica do Nordeste brasileiro.
Uma espécie de outro gênero é o caburé-acanelado ou caburé-canela, ainda pouco conhecido, que vive no Planalto Central, no Nordeste, e de São Paulo ao Rio Grande do Sul, chegando também a Argentina, ao Uruguai e aos Andes. Tem as partes superiores escuras, o disco facial amarelo-vivo e manchas brancas na asa e na cauda.
Classificação científica: Família dos Estrigídeos, gênero Glaucidium. A primeira espécie citada é Glaucidium brasilianum. O caburé-miudinho é a espécie Glaucidium minutissimum e o caburé-da-amazônia é Glaucidium hardyi. O caburé-acanelado é a espécie Aegolius harrissii.” (Enciclopédia Encarta)

COISAS DA LÍNGUA

DE JAIR– Estava eu numa reunião quando um dos participantes lascou essa: Está na hora de jair. Eu, muito viciado nas expressões corretas e seus significados, caí logo, perguntando: que Jair? Pensava eu que ele fazia referência a algum Jair. Foi então que o cara respondeu, secamente: tá na hora de jair embora! Então aprendi e nunca mais cairei nesta. Nem você.

FATO E OPINIÃO

MURAL DO JU
Quem acessa as páginas online do Jornal de Upanema sabe o quanto é importante o tal veículo. Ele torna-se ainda mais importante para os conterrâneos ausentes de Upanema. Eles deliciam-se quando acessam o mural do JU e mandam uma mensagem de feliz aniversário para um amigo ou parente, ou até mesmo um "fulano de tal, estarei aí bombando no próximo final de semana." Ou "fulano, eu gosto muito de você". Para estes a censura vai fazer falta. Outros resolveram aproveitar o espaço para dizerem que seriam candidatos na próxima eleição. Outros colocaram temas polêmicos para serem comentados. Até aí, tudo bem. Contrário de mal com l. Uma outra categoria aproveitou as falhas do sistema e se esconderam atrás de pseudônimos. Ainda até aí, tudo bem. Quando, porém, alguns abusaram dos pseudônimos e escreveram textos desrespeitosos, usando cachorradônimos, então acho que chegou a hora da censura. Acontece isso porque muita gente não entende o verdadeiro sentido da palavra democracia : demo – povo e cracia- governo (governo do povo). Para eles, demo não é povo. Demo é o demo, como diriam nossos antepassados. Firmados nesse falso conceito, eles apelam quando o mural sai fora do ar ou passa por uma censura. Dizia o professor Ramos que muita gente não se acostuma com a democracia e só merece viver na censura e ditadura. Não que ele defendesse a ditadura, mas que há casos isolados de pessoas assim. Nos últimos dias os debates viraram cachorrada. Era anti-marizeiros contra marizeiros da gema. Era esculhambação para todo lado. O preconceito chegou a um grau insuportável. Havia Mané Bola de todas as cores que irritou até o próprio original da internet (se é que existe este). Ainda uns abusavam de escreverem errado. O resultado é que o mural está fora do ar e como quase sempre, quem paga o pato é quem não devia pagar.

DICIONÁRIO UPANEMÊS

Ruim de correr água – Muito ruim. Alusão ao jerimum que quando é muito ruim fica vertendo água. Ex: Meu vizinho é ruim de correr água.
Ruim do bucho - Com problemas intestinais.
Um chá – Uma coisa em pequena quantidade. Ex: A muriçoca está em alta, principalmente nos lugares onde há lixo e locais úmidos. Noutros locais não encontramos uma nem pra fazer um chá.

ESPORTE

BRASIL PERDE DE 4X0 PARA O MÉXICO

Na quarta-feira, 27 de junho, a seleção brasileira principal perdeu para o México de 2 a 0. o goleiro ficou irritado e fez mais dois em seguida.
Eu vi
Tu viste
Ele viu
Nós vimos
Vós vistes
Eles viram.
Ontem, 01 de julho, o Brasil volta a jogar. O Chile mostra-se um gigante nos primeiros momentos. Depois não agüenta o desespero do time brasileiro e cede. O adversário não suporta o requebra de Robinho. O time canarinho joga mal e com medo, mas melhora e vence o medo. O que prejudica mais uma partida de futebol é a esperteza dos jogadores, principalmente quando está por cima. De 90 minutos, uma partida resume-se em 80 ou menos. Na próxima reforma das regras da FIFA era pra ser mudada a regra dos minutos, isto é, ser como o futsal: minutos cronometrados. Assim, para o time que estivesse em vantagem de gols, não teria nenhum sentido fazer a cera legal. Pra terminar, onde o técnico Dunga encontrou Dôni? Que goleiro nervoso, hein Onildo?