Thursday, May 31, 2007

HISTÓRIAS QUE O POVO CONTA

ESTRATÉGIAS PARA DRIBLAR A FOME

Amigos, volto a falar da fome. É que não suportei escutar uma coisa e deixá-la só pra mim. Muitas pessoas já lutaram contra a malvada de todos os jeitos. Uns não admitem passam fome e viram pedintes. Uns comem o que aparecem na frente. Chegam ao extremo de apelarem para o lixão. Outros radicalizam e roubam. Aí já é demais. A minúscula história de hoje é sobre fome de animais. Os criadores de animais sabem que enquanto está no inverno, esse problema não existe. Porém, quando as chuvas cessam, a coisa pega mesmo. O ponto principal deste texto é o que vou dizer agora. Uma pessoa chegou pra mim e disse: Fulano de Tal disse ali que na casa dele um certo ano o pai dele (que criava uns bichos de gado) chegou ao extremo quando viu os bichos sem querer comer o mato ruim e seco. Aí o velho bolou uma estratégia muito incomum. Não foi cortar macambira, por que isso muita gente já fez. E a macambira naquele ano também tinha faltado. As cascas de feijão que tinha guardado também já tinha se esvaído. O dinheiro estava curto e não dava pra bancar as cabeças vivas. Um dia ele pensou, pensou e pensou. Depois foi na feira do vuco-vuco e procurou uns óculos raiban, verde. Acho que nem todos os óculos raiban são verdes. Desculpem minha ignorância por não saber disso. Talvez até escrever o nome desse óculos. Mas vou concluir a história dizendo que o velho levou pra casa os óculos e arranjou um jeito de colocá-los na cara das vacas e touros. Pela razão de os óculos serem poucos e as criações muitas, ele punha os acessórios nuns e depois que eles comiam, ele tirava e colocava em outros. Só assim, todos os dias os animais de óculos verdes viam os pastos verdinhos da silva e os comiam com gosto. Mas gente, fome faz cada coisa! E também gente que não tem o que colocar no blog escreve cada coisa!

Tuesday, May 29, 2007

ESTÓRIAS COM AGAR

A PROFISSÃO SEM PLANTÃO

Vocês sabem que professor reclama a toda hora e de tudo quando se refere à sua profissão. Se é salário, reclama. Até com razão. Se são as condições de trabalho, a coisa é uma choradeira danada. Também temos razão. O meu texto vai terminar numa conversa que tive com um grupo de professores. Eu, mesmo com as atuais circunstâncias da educação, ainda acho que a gente pode sair dessa vivo. Tudo começou quando uns professores reclamavam da profissão e colocavam outras, como de médico, os da justiça e da Polícia Rodoviária Federal, como profissões que ganham bem. E nós? Ganhamos muito pouco, diziam alguns. Aí, eu quis mostrar a eles que há também desvantagens em tais profissões. Disse nesses termos: qual foi o professor que acordou às quatro da madrugada com um aluno batendo na porta, dizendo: professor, resolva esta questão de raiz quadrada? Ou, professor, conjugue tal ou tal verbo?

Monday, May 28, 2007

HISTÓRIAS QUE O POVO CONTA

VOCÊ GOSTA DE NOVELA?

A fome, meus amigos, é um troço muito ruim. Pra vocês terem uma idéia, quando ela vem, a gente come até trapiá. Esta fruta é conhecida na Amazônia, segundo o Aurélio, pelo nome de catauari.Com o programa Fome Zero, o presidente brasileiro não conseguiu zerar a fome, e pelo visto não vai zerar mesmo. Mas deixemos a fome de lado - senão vai dar fome mesmo. Mamãe contava que um homem chegou numa casa faltando algumas horas para o almoço. O homem era viajante e resolveu sentar-se para que chegasse a hora de matar a maldita fome. Esperou, esperou, esperou. A dona da casa, que estava só, talvez por ter medo do homem ou pela sovinice, bolou uma estratégia para se livrar do faminto viajante. A apresente história é dos tempos em que havia novela só em rádio. Quando chegou a hora do almoço, a mulher chegou próxima ao estranho, ligou o velho rádio e disse: o senhor gosta de novela? (na esperança que o homem fosse escutar a novela, enquanto ela ia almoçar lá dentro, na cozinha). Aí o homem já com uma fome insuportável ou dando uma de esperto, exclamou:respondeu na bucha: minha senhora, do jeito que eu estou aqui eu como tudo!

COLUNA DE ESPORTE

SIMULADORES
Tornou-se comum no futebol a simulação nos lances. A coisa funciona assim: O jogador vai com a bola e de repente (e não dirrepente ou derrepente) um jogador trisca nele. O que ele faz? Simula ter sofrido uma falta grave. Então cai no chão rolando e se contorcendo de dor. Pura encenação. Ontem um jogador quis enganar todo mundo diante das câmeras de TV. Ao assitirmos ao replay, vimos que ele apenas perdera a bola numa dividida. Ele caiu agarrado com a canela como tivesse levado uma grande pancada. Outro lance comum é o jogador passar uma senhora rasteira e depois levantar os braços, numa comunição não-verbal, querendo dizer que não fez nada. O grave disso tudo é que muita gente está vendo e copiando estes maus (com u, oposto de bons) exemplos. E os seguem. As crianças são as principais vítimas disso. Os grandes até que poderiam não entrar nessa.

Saturday, May 26, 2007

POESIA

SATISFAÇÕES

Vivemos pra darmos satisfações a tudo que fazemos ou deixamos de fazer. Se o cabelo está curto alguém reclama. Se está grande outro diz alguma coisa. Se estamos namorando, alguém diz: por que não se casa? Quando se casa, outro diz: por que não tem um filho? Quando tem um filho, alguém resmunga: Já está na hora de ter outro. Se tem dois, outro diz: uma família é bonita com três filhos. Dois é pouco. Quando se tem três, outro diz que quatro é o número ideal. Outro diz que quanto mais, melhor. As opiniões são diversas também noutras áreas. Nos nomes de filhos, a coisa também pega. Se a pessoa muda de religião ou entra numa, temos que a cada minuto darmos explicações como por que, como, quando vai sair, etc. Pra terminar, vou repetir uma quadrinha que um velho conhecido, que morava na Baixa do Juazeiro (Upanema) gostava muito de dizer:

Se a gente é limpo – é pilinto
Se é sujo – é seboso
Se come pouco – é faminto
Se come muito – é guloso.

ELEIÇÕES 2008

SLOGANS DOS PRÉ-CANDIDATOS

Ainda falta mais de um ano pra que os postulantes a cargos eletivos registrem suas candidaturas, já existem pré-candidatos lançando seus slogans. “Juventude e ação” e “Tradição e experiência a favor do povo” são os que estão correndo por aí no tabuleiro da política 2008. o primeiro pertence ao filho do secretário Elzimar Carvalho, Lêdson Carvalho. O segundo é de Ronaldo Garcia, que já está praticamente rompido com o seu irmão Nonato, que é vereador e presidente da câmara de vereadores. Ronaldo tem apoiado seu irmão nas eleições em que o mesmo foi eleito. No próximo ano parece que Ronaldo vai botar seu nome para ser julgado pelo povo upanemense. Segundo soube, ele tem um braço forte que vai apóiá-lo. Esperemos pra ver.

Friday, May 25, 2007

ESTÓRIAS COM AGAR

Não acredito que as pessoas engulam a cachaça com prazer igual a uma comida gostosa. Mas como o presente texto não é dissertativo, mas narrativo, vou contar o que aconteceu com um autêntico bebedor de cana. Ele pegou uma dose de cachaça e meteu a danada de bucho adentro. Como sempre, ela entrou com a maior facilidade. Depois foi a vez do tira-gosto – que foi inventado para tirar o gosto das bebidas, que muitas vezes são ruins. Mastigou, mastigou, mastigou, rebolou pra um lado e pra outro, e nada do pedação de carne descer. Num momento, depois de muito lutar com ele, foi que ele cedeu um pouco e começou a descer. Mas não quis adentrar plenamente. Ficou enganchado na goela. O cara ficou tão aperreado que foi preciso lutar um tempo pra que ele voltasse pra fora. Aí o cara fez um enorme esforço, tossiu muito e expeliu o enorme pedaço de carne, sem que depois praguejasse assim:
Vai-te pra fora, coisa ruim!

Thursday, May 24, 2007

FATO E OPINIÃO

NÃO TEM CÃO QUE AGÜENTE

Se não bastassem os problemas do nosso cotidiano (ou quotidiano, tanto faz) ainda temos de aturar fumaça no nariz logo bem cedinho. Isso é um fato que acontece diariamente na nossa comunidade. São pedaços de árvores, folhas, pneus velhos e outras muambas. Num dia desses acordei sufocado com a fumaça. Não tive dúvida: fui no local e joguei um balde d’água. A fumaça logo se extinguiu. Quando não é fumaça é um barulho daqueles à mei-noite. E esse tipo de infratores são cheios de razão. Assim, ficamos olhando para um canto e outro sem sabermos a quem recorrer.

Wednesday, May 23, 2007

COISAS DA LÍNGUA

ACENTOS DEMAIS

Um acento gráfico muitas vezes faz muita falta. Houve até casos que provocaram uma tremenda guerra. Esta anedota vocês já conhecem. “Jesus disse que amássemos uns aos outros”, mandou o rei que fosse colocado num lugar bem visto por todos. Aí o homem não colocou o acento em amássemos. Não teve jeito. A guerra começou. Agora, meus amigos, muita gente anda pronunciando certas palavras como se elas tivessem acento. Nesses casos o acento está sobrando na palavra. É o caso de gratuito. Uma coisa que não pagamos é gratuito, não gratuíto, como muita gente até de televisão diz. Há poucos dias vi pela TV um cara fazendo propaganda de um jornal que se dizia gratuíto. Aí não agüentei e fiz o texto que acabaram de ler. A palavra é tão errada que o computador não aceita. Lutei de várias maneiras para escrever a palavra gratuíto e ele só aceitava gratuito. Segundo os melhores dicionários, gratuito significa “feito ou dado de graça.” Como este modesto texto.

Monday, May 21, 2007

DICIONÁRIO COMPARADO

Vejamos algumas expressões que são usadas em Rondônia e aqui.
Lá “queimar a panela” é cozinhar. Aqui é queimar a panela mesmo.
Se lá alguém diz que está “fazendo parafusos”, está dizendo que está fazendo planos.
“Dar bolo” é enganar alguém lá. Aqui era uma prática nas escolas usada quando um aluno não respondia a lição corretamente. O “bolo” tinha como instrumento uma grossa e pesada palmatória. Aqui bolo é até nome de gente. Há uma pessoa aqui que é chamada de Bolo, com b maiúsculo, é claro. É assim mesmo, Erivan Silva e Iran Sandra?

HISTÓRIAS QUE O POVO CONTA

TIPOS

No nosso linguajar regional, um tampo é algo ou alguém que não tem nenhum valor. “Ah tampo!” “Aquilo é um tampo, não presta pra nada!” Conta-se por aqui que um cidadão tinha um carrinho bem modesto, daqueles bem fraquinho mesmo. Aqui pra muita gente o fusca não é carro. Assim como uma carroça leva as pessoas pra outro canto, o fusca é apenas um negócio que conduz as pessoas para outros lugares. Mas não é carro. Mas minha história de hoje não é de fusca e é tão manjada que acho que Naelson de Nelson da Farmácia, Anaximandro, Silva Jr. Lanúvio Carlos Lopes e outros leitores já estão com vontade de desistir da leitura porque já sabem do fim da história que nem começou ainda. Mas vou começar e terminar logo. O cara tinha um Fiat fraquinho, fraquinho. Um dia ele chegou pra umas pessoas e disse: “Há três tipos de Fiat: o Tempra, o Tipo...” Aí uma pessoa disse: “E o outro?” Ele respondeu: “É o meu. O meu é o Tampo!”

Sunday, May 20, 2007

COISAS DA LÍNGUA

DITADO MODIFICADO
O ditado ”mais vale amigo na praça do que dinheiro na caixa” é muito pronunciado nas horas em que recebemos um benefício urgente. Há ainda outro equivalente que vou me valer do livro “Provérbios e frases proverbiais do século XVI de C.F. FREITAS CASANOVAS, do Ministério da Educação e Cultura, Instituto Nacional do Livro, 1973. É assim: “Mais vale amigos na praça que dinheiros na arca” e “mais vale bom amigo que o ouro na arca”. Acostumado a ouvir e ler provérbios da forma tradicional, fiquei um pouco desnorteado ao ouvir o seguinte dialogo:
- Que feijãozinho bom que fulano me deu!
- É, é melhor amigo na praça que plantar cercado!”

Friday, May 18, 2007

QUANDO O BLOGUEIRO NÃO TEM O QUE ESCREVER

FRASE ENVIADA POR UM INTERNAUTA

"Em briga de Saci não tem rasteira!"

Sunday, May 13, 2007

CONTO

UMA MÃE IRRESPONSÁVEL

Nem todas são merecedoras do título de mãe. Suas ações não condizem com o nome que carregam. A mãe da minha história, que o leitor pode chamar de conto ou crônica, não merecia ser chamada de mãe. Por vários motivos: Primeiro, porque não gostava dos seus filhos. Segundo: paria filhos a torto e a direito. Assim, já tinha uma boa quantidade. Os rebentos iam para as casas dos vizinhos comerem restos de comida que sobravam. Tornaram-se mendigos.
Uma vez chegou ao cúmulo de matar um de seus filhos. O que tinha dado na sua cabeça? O certo é que ela pegou-o e arremessou-o contra a parede até liquidar com a vida. Depois devorou-o com os dentes comendo-o pedaço por pedaço. Perguntará o leitor: Isso é mãe? O pior de tudo é que ninguém chegou na hora pra acudir o rebento, que era um indefeso recém-nascido.
Dormia pouco nas noites. Não ficava em casa para cuidar deles, mas perambulava de rua acima, rua abaixo. Entrava aqui, saía acolá.
A rua era o palco das disputas pelos seus pretendentes. Ela era daquelas que gostava de brigar por quem estimava. Muitas vezes atracou-se pelo chão com outras que queriam tomar um que estava na sua posse.
Um dia as coisas arrocharam pro seu lado: apareceu uma rival muito enorme e brava, que além de tomar o seu pretendente, deu-lhe muitas unhadas, tapas, mordidas em muitas partes do corpo fazendo-a desistir de morar na cidade. Abandonou tudo e tornou-se gata do mato.

DIA DAS MÃES

ELAS (quase) SEMPRE TÊM RAZÃO

Todos os anos, no dia das mães, escutamos os mesmos clichês: mãe é aquela que padece no paraíso; ela nos trata sempre como menino; se estamos juntos dela somos criança; ninguém gosta da gente como ela; na alegria ou na tristeza ela está sempre com a gente; na hora da tristeza ou da saudade é o nosso abrigo; ela não mede sacrifício pelo filhos; mãe, palavra que Deus inventou; um anjo que à Terra chegou;palavra mais doce que o mel; talvez um pedaço do céu que Deus transformou em mulher.
Acrescento mais um clichê: a mãe (verdadeira) é aquela que é boa, porém sentimos o quanto isso é verdade quando desaparece de nossa vida para sempre. Portanto, todos os aborrecimentos que elas nos provocam não são chegam nem perto da saudade que elas nos deixam depois que partem para sempre.
Esse depoimento pessoal é muito trágico e serve de alerta para aqueles que ainda as tem. Um dia, quase todos os filhos passarão por isto, visto que nem todos partirão antes delas. São poucas as que não têm razão. As que não tem razão é porque não são mães de verdade.

Friday, May 11, 2007

ELEIÇÕES 2008

IRMÃO DE VEREADOR PODE SER CANDIDATO

No próximo ano a Câmara de vereadores de Upanema poderá ter uma nova safra de edis. Ela sairá de acordos e desacordos entre os atuais ocupantes da Câmara. Um possível postulante ao cargo está cogitando a disputa. Por enquanto, o nobre leitor vai ficar só com a curiosidade, pois o meu personagem ainda precisa fazer alguns contatos para confirmar sua decisão, ou seja, ainda é uma incógnita. Nos próximos dias se o fato se consumar, todos ficarão sabendo, possivelmente não atrávés deste blog, mas em qualquer esquina da cidade.

MEU CADERNO DE ANOTAÇÕES

PROCESSO DE ESTADUALIZAÇÃO DO CALAZANS FREIRE

Através do decreto 11.415 e processo de nº 19.907/91 do governador José Agripino, datado de 11 de agosto de 1992, o nome da escola deixou de ser “Escola Cenecista de 1º e 2º graus José Calazans Freire” para “Escola Estadual José Calazans Freire – Ensino de 1º e 2º graus”.

Thursday, May 10, 2007

OPINIÃO

A seguir, opinião do agrônomo Zé Wilson Tavares sobre o volume de água de Umari.

"Caro Anaximandro e Companheiros do Jornal de Upanema,

Como cidadão upanemense e como profissional que atua no Território Sertão do Apodi, quero dizer que suas preocupações com nosso município e com os recursos locais é louvável, porém, quando se trata do barramento de água em Rios (que são de uso público e gestão governamental) não podemos ficar apenas na nossa análise pessoal, existe um processo legal e ambiental que é analisado pelos órgãos competentes (Idema, Ibama e o órgão ambiental do município quando existe), estes órgãos devem levar em consideração a necessidades das populações que habitam as margens do rio, das populações que dependem dessa água e do equilíbrio do meio ambiente.

Sendo assim, sobre o episódio da Barragem de Barreiras, se havia licença ambiental para a construção daquela obra, em nada justificava a destruição parcial ou total da mesma, e se algum órgão ambiental responsável esteve envolvido naquela destruição seria necessário que em primeiro lugar, este órgão reconhecesse que ocorreu uma falha no processo de aprovação da mesma (me parece que isto não ocorreu e também não tenho conhecimento se aquela obra tem licença ambiental). Fora desse procedimento legal, qualquer ocorrência que houve foi baseado em disputa de forças políticas ou de autoridades.

Com relação aos barramentos acima da barragem de Umari, me permite corrigir a informação, serão construídas 04 barragens e não 08 como foi divulgado. Na verdade serão construídas mais 08 barragens (pois já foram construídas 07) ao longo do Rio Umari que fica nos municípios de Rafael Godeiro, Umarizal, Olho D’água e Caraúbas.

As 04 barragens que serão construídas acima da Barragem de Umari (uma em cada um dos seguintes municípios: Campo Grande, Janduis, Messias e Patu), foram aprovadas nas discussões do Comitê Territorial do Sertão do Apodi, onde o município de Upanema tem representação do STR (Sindicato dos Trabalhadores/as Rurais), de Ong’s locais e da Prefeitura Municipal de Upanema, que estiveram presentes na Reunião que aprovou tal encaminhamento. Estas obras serão construídas com recursos do Governo Federal, através do Pronaf Infra-estrutura de 2006.

Estas obras, para serem construídas terão que passar pela aprovação dos órgãos ambientais, nos termos citados acima. Portanto se os órgãos ambientais compreenderem que estas obras causarão algum prejuízo ambiental ou social, com certeza estas não serão Licenciadas.

A tecnologia de Barragem Sucessivas (nome técnico dado aos barramentos em questão) foi estudada e sugerida inicialmente pela Embrapa, em seguida outras entidades e ong’s, que desenvolvem ações de convivência com o semi-árido brasileiro, aperfeiçoou e difundiu tal tecnologia na região Nordeste. Esta tecnologia consiste em obras de pequeno porte e baixo custo, para represar água em rios temporários utilizando barramentos de alvenaria de cotas baixa (em média até 2m de altura acima da cota do nível do rio), sem cobrir as terras das margens (normalmente as terras mais fértil). Normalmente estes barramentos formam lençóis d’água estreito e extenso, beneficiando um grande número de propriedades e devem ser sucessivas para perenizar uma maior extensão do rio."

Wednesday, May 09, 2007

MEU CADERNO DE ANOTAÇÕES

Em 7 de maio de 2006 morria o ex-governador Aluísio Alves.

COISAS DE ORTOGRAFIA

Esqueçam a outra forma de se escrever a palavra governo. É assim mesmo como escrevi e não da outra forma como alguns já fizeram. Então governo é assim mesmo, sem o n depois do primeiro o. Sei que essa lição é fácil, porém minha intenção foi só fixar a ortografia dessa palavra.

ESPORTE

UMA VEZ FLAMENGO...

Pensei que o Flamengo não fosse mais dá, tão cedo, alegrias aos seus congregados, digo, aos seus torcedores. Mas isso aconteceu no domingo, 6. Aqui em Upanema assistimos a um pequeno espetáculo que não tínhamos visto depois das eleições 2006: uma carreata misturada com motos percorreu as ruas. O fenômeno é porque muitos dos torcedores do Mengão estão muito escabriados com o time. Este não tem rendido muita coisa,se compararmos com os tempos áureos. Mas mesmo assim aqui e acolá o time dá alegrias à sua imensa torcida. Quando isto acontece, aí as pessoas saem às ruas num gesto de desabafo. Os botafoguenses, mesmo achando que o time era melhor, tiveram de engolir mais essa. Futebol não é uma ciência exata: futebol é jogo.

Sunday, May 06, 2007

ESTÓRIAS OM AGAR

LIÇÃO DE OTORRINOLARINGOLOGISTA

Soube que um paciente meteu uma chave de moto no ouvido tentando aplacar uma terrível coceira. Foi pior. Inflamou o ouvido e teve que ir ao especialista. O doutor depois de dá aquele clássico carão, orientou a forma correta de limpar o ouvido, depois de ser interrogado pelo paciente: “A forma mais correta e higiênica de limpar o ouvido é com o cotovelo”, sentenciou o médico. “Experimente e verás o resultado”. O cara chegou em casa e começou a tentar enfiar o grande cotovelo no ouvido. Tentou de um jeito, de outro e de outro e nada. Trocava o cotovelo, entortava o pescoço pra ver se alcançava, e nada. Foi aí que caiu a ficha e compreendeu que não se deve coçar o ouvido com nada, muito menos com chave de moto.

Friday, May 04, 2007

HISTÓRIAS QUE O POVO CONTA

O TESOUREIRO

Dizem que o homem se apresentava em todos os lugares que ia como tesoureiro da prefeitura. Sou tesoureiro da prefeitura, dizia o boêmio em todos os lugares em que chegava. Nas festas sociais muitas moças caíam em sua lábia. Se era tesoureiro da prefeitura, então tinha futuro. Quem sabe se mais adiante não será prefeito? Era assim que o dito era visto. Sei que a história já está quase no fim e é previsível o seu desfecho – e você, ocupado leitor, já percebeu isso – porém ainda vou escrever algumas linhas para que o texto não fique tão pequenino como o anterior. Vamos ao fim. Então um dia uma das suas namoradas veio, de surpresa, à sua cidade, numa grande festa. Foi aí que ela procurou o tesoureiro da cidade. Informaram que era Fulano de Tal (com f e t maiúsculos). Ela quase que cai pra trás. E fulano de tal, o que ele faz aqui? Aqui tem dois tesoureiros? Não, respondeu um interlocutor. Esse aí corta galhos de árvores. Usa a tesoura, mas não é tesoureiro. Pronto. Terminou a história. Acho que era desse jeito mesmo que vocês estavam pensando para o fim dessa história. Se não, contem de outro jeito.

Thursday, May 03, 2007

DICIONÁRIO COMPARADO

ACUNHAR

No Pará, segundo o Glossário Paraense, de Vicente Chermont, é apertar, comprimir, aglomerar número excessivo de animais em espaço insuficiente. Aqui em Upanema significa meter algo.

Wednesday, May 02, 2007

COISAS DA LÍNGUA

QUANDO CERTO É CERTO

O título acima até parece que é maluco, mas muita gente escreve certo errado. Como? Dirá você. Explico: sabe que algumas pessoas escrevem certo com esse (s)? Assim, certo está errado. Serto é errado. E certo é certo. Certo?