Friday, May 04, 2007

HISTÓRIAS QUE O POVO CONTA

O TESOUREIRO

Dizem que o homem se apresentava em todos os lugares que ia como tesoureiro da prefeitura. Sou tesoureiro da prefeitura, dizia o boêmio em todos os lugares em que chegava. Nas festas sociais muitas moças caíam em sua lábia. Se era tesoureiro da prefeitura, então tinha futuro. Quem sabe se mais adiante não será prefeito? Era assim que o dito era visto. Sei que a história já está quase no fim e é previsível o seu desfecho – e você, ocupado leitor, já percebeu isso – porém ainda vou escrever algumas linhas para que o texto não fique tão pequenino como o anterior. Vamos ao fim. Então um dia uma das suas namoradas veio, de surpresa, à sua cidade, numa grande festa. Foi aí que ela procurou o tesoureiro da cidade. Informaram que era Fulano de Tal (com f e t maiúsculos). Ela quase que cai pra trás. E fulano de tal, o que ele faz aqui? Aqui tem dois tesoureiros? Não, respondeu um interlocutor. Esse aí corta galhos de árvores. Usa a tesoura, mas não é tesoureiro. Pronto. Terminou a história. Acho que era desse jeito mesmo que vocês estavam pensando para o fim dessa história. Se não, contem de outro jeito.

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