Wednesday, April 04, 2007

ESTÓRIAS COM AGAR

UMA MÁQUINA PERIGOSA

A máquina fotográfica já passou por várias mudanças no seu formato e modernidade. Alcancei o tempo em que ela era colocada num tripé e era bastante grande. Depois fizeram outras grandes, mas que já se podia sustentá-la nos braços. Aí já foi agora, nos anos setenta pra cá. Há poucos anos inventaram a digital. É uma maravilha. Além de fotografar também filma. Há umas que filmam durante alguns minutos ou horas. A história de hoje tem uma dessas máquinas modernas daquelas que a pessoa programa e corre pra frente dela para ser fotografado. O negócio foi hilariante porque havia uma multidão de “fotografantes”. Existe essa palavra? Não sei. Só sei que a partir de agora ela vai existir. Meus amigos, minhas amigas. Brasileiros e brasileiras. Quando o cara programou a maravilhosa máquina e correu para onde estava a multidão dos que iam ser fotografados (nem precisava, porque ela espera bem uns quinze segundos) o povão correu em disparada, cada um procurando uma direção para se refugiar do suposto perigo iminente. Dizem que aquela batida fotográfica foi em vão, visto que só as paredes não saíram do lugar. Só as paredes foram fotografadas.
Para terminar a nossa história, o proprietário da máquina ainda gritou: por que vocês estão correndo? Não corra, minha gente! Aí um do grupo respondeu por todos: Ora, se você é o dono da máquina, correu, imagine nós!

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