ESTÓRIAS COM AGAR

NESSA AÍ PODE TER

Convertido ao Protestantismo, um cidadão semi-letrado vai trabalhar numa outra cidade, e leva sua bagagem num saco. Chegando lá, encontra outro homem que era de sua religião. Assim como política, o assunto é difícil ser evitado. Logo travaram num diálogo. Conversa vai, conversa vem, o “irmão” diz:
- Tal passagem está no Echôdo (livro Êxodo, do Antigo Testamento).
- Não, irmão, na Bíblia não existe esse livro.
- Tem, irmão. Não tenho dúvida!
- Não, irmão. Já li a Bíblia várias vezes e não encontrei tal livro!
- Tem.
- Não tem.
- Tem.
- Não tem.
Se fôssemos reproduzir o diálogo inteiro, não haveria papel que coubesse. Por isso vou encerrar, dizendo que o primeiro personagem da minha história pôs fim ao diálogo quando puxou do saco de viagem uma grande Bíblia daquelas. Aí foi que o outro, muito instruído, saiu com essa:
- Nessa aí pode ter!
Imagino eu que o outro personagem disse aquilo baseado na informação de que a Bíblia protestante tem sete livros a menos da católica. São eles (todos do Antigo Testamento): Tobias, Judite, I e II Macabeus, Eclesiástico, Sabedoria e Baruc.

SE LULA NÃO FOR AO DEBATE HOJE

Cada eleitor brasileiro tem o direito de perguntar aos candidatos ao governo dos Estados que não foram ao debate ontem o porquê disso.

MAIS COMÍCIOS

Amanhã às sete da noite vai haver outro comício. Segundo eu soube, vai começar no conjunto Alzira Carlos e vem rasgando de lá pra cá com cantarola, poeira, e o quase mais importante: foguetões. E os cachorros, Silva, onde eles vão se esconder? Sim! Quase que me esqueço. É em defesa da candidatura de Garibaldi, Rosalba, Nélio, Walter e... Lula?

ELEIÇÕES 2006 - OS COMÍCIOS

Comício é muito massa! Não sei o por que tanta gente diz que não gosta de comício, se ao meio dia em ponto, sol queimando a pele e juízo, tanta gente vai atrás dos candidatos, em passeata, carreta e outras atas. Não me envergonho de dizer que sou doido por comícios. Vou aos comícios não só por causa do vozeirão quase perfeito do grande locutor Anaximandro de Mela o Bico (nome próprio, já sabe: começa com letra maiúscula), Neta, Walesca e Klyver). Não. Não é por que os candidatos prometem o que geralmente não podem realizar é que eu estou de olhos postos e ouvidos atentos. Não é por que utilizo as movimentações políticas como material histórico é que estou lá. Vou lá porque gosto. É bom demais anotar o que eles dizem para relembrar depois noutro pleito e comparar. Foi num comício de 2000, aqui em Upanema que decidi um voto importante. Domingo, 24 de setembro, decidi a não votar num candidato deste pleito porque ouvi o que não esperava. Ontem assisti a três: o de Jorge Luiz, o de Gilvan Carlos e de Betinho Rosado que tem como apoiador local o ex-vereador Luiz Jairo. Perdi o de Sandra e Larissa, apoiados por Maria José e Inavan Santos. Uma pena. Perdi mesmo. Anotem aí: comício é muito massa!

ESTÓRIAS COM AGAR

VENTÃO
Seu nome era Ventão. Ou melhor, seu apelido, que por sinal ele não gostava de ser chamado, pois tinha um nariz daquele tamanho. Um dia, uma turma bebericava num bar, quando lá longe apontou Ventão. Alguém sugeriu apelidar o homem. Mas quem teria coragem? Quem tivesse a cara de pau para isso, ganharia uma boa dose de cachaça. Um teve coragem e mais do que isso, uma idéia:
-Ah, cumpadi! Parece que hoje num vai chuvê, não! Também com esse ventão. Disse isso apontando para a venta do homem. E repetiu tudo. E repisou. E repetiu de novo, sem que o homem pudesse reagir. Enfim, o homem escutou o seu apelido e o outro espertalhão ganhou a chamada de cana.

O EFEITO DOS FOGOS DE ARTIFÍCIO (comícios ontem e hoje aqui)

Gatos e cachorros não ficam quietos quando escutam o estouro dos fogos de artifício. Ontem, na movimentação política da coligação “Vitória do povo” duvido que alguém tenha visto alguns daqueles animais na zona urbana. O pipoco foi grande quando os candidatos iam falar. Não há bicho que agüente tanto barulho. Nós, por sermos civilizados e termos vergonha de correr, ficamos com vontade, mas não corremos. As crianças, por sua vez, não correm porque têm a saia das mães ou o colo dos pais para se esconderem. Ainda sobre fogos, tivemos três comícios hoje: um com fogos e dois, não. A movimentação política com foguetões foi a do prefeito Jorge Luiz, que pede votos para a Garibaldi e Rosalba. O comício serviu para responder às acusações feitas ontem pelo grupo liderado por Luiz Jairo aqui em Upanema. As duas (sem foguetões) foram as do deputado estadual Gilvan Carlos e de Betinho Rosado. Gilvan limitou-se a pedir votos para ele e mostrar seus serviços a Upanema; Betinho, ladeado de Luiz Jairo,distribuiu uma pequena cartilha informativa divulgando sua atuação como parlamentar, enfatizando a percentagem destinada dos royalties da petrobras apara proprietários de terra.

TORCEDOR DOENTE

Ao contrário de muitos torcedores, ele torce pelo Flamengo mesmo quando o time está pior. Nas segundas-feiras notamos que ele coloca os quatro dedos apontados para cima indicando que o seu time ganhou... ou pode ter perdido. Tanto faz. Nos últimos tempos não tinha tido a alegria de comemorar uma vitória. Quando o Flamengo foi tricampeão em cima do Vasco, os torcedores adversários cortavam caminho com medo dele. Ele fez uma presepada daquelas: enfeitou um cavalo com bandeiras e veio para a cidade comemorar. Disse que o Flamengo já foi varias vezes campeão do Estado do Rio de Janeiro, brasileirão, Libertadores e Mundial. Sonha em ver o Flamengo ser campeão da segunda divisão. Adivinharam quem é? Só podia ser Zezinho de Umari.

FRASE QUE TALVEZ EU INVENTEI

Melhor nada do que uma ruim macarronada.

MUITO BREVE NESTE BLOG

É MUITO BOM SABER DAS COISAS &
TUDO PODE ACONTECER

DICIONÁRIO COMPARADO

Segundo o Dicionário da Língua Popular da Amazônia, de Paulo Jacob, na Amazônia, andar correndo é “abalar”. Entre nós (Upanema-RN) é “embalado” ou “balado”, como preferem outros.

FRASE QUE TALVEZ INVENTEI

"Melhor do que a internet é saber dela usufruirmos."

ECLIPSE AQUI

Não foi preciso ser bom observador para perceber hoje a partir das 6 e 30 da manhã um eclipse solar. O sol ficou mais avermelhado e com um tom suave, esfriando o clima. As pessoas nas ruas comentavam o fenômeno, diferente do meu tempo. Diziam naquela época que o mundo ia se acabar, etc. Hoje o povo está mais consciente neste sentido e apenas curte o momento.

ESTÓRIAS COM AGAR

COISAS DE CRIANÇA
Uma mãe perguntava à filha: o verde da bandeira do Brasil representa a ... mata, arrematava a filha; o branco? A paz; o azul? O céu. E o amarelo? Não se lembrava. A mãe tentou ajudar: o amarelo representa o ô... A menina emendou: o ovo.

FRASE DA SEMANA

“Um menino em pé na escola é melhor do que um menino deitado na calçada, porque em pé pode lutar pra conseguir uma cadeira” (Cristovam Buarque, candidato do PDT à Presidente da República, em entrevista hoje ao “Bom Dia Brasil” da Rede Globo).

COISAS DA POLÍTICA

Cada eleitor esboça uma reação ao receber um panfleto. Uns rasgam ou amassam na presença de quem o entregou. Outros colocam no bolso e depois amassam e jogam. Outros recebem e já vão lendo. Porém a reação que vou contar, ainda não tinha visto. Um velho veio me dizer sorrindo que sentiu uma coisa ruim no estômago logo após ter recebido um papel de um concorrente à câmara estadual do Rio Grande do Norte. “Ele é feio demais.!” disse o velho. Não sabia que feiúra interferia no organismo humano dos outros.

NOTÍCIA

A Secretaria de Educação, Cultura e Desportos do município de Upanema, na pessoa do secretário Antonio Nicácio e de uma comissão, contactou ontem à tarde em Mossoró com alguns professores da cidade de Mossoró visando a retomar o projeto do cursinho do ano passado. Ficou acordado, como no ano passado, que as aulas serão aos sábados, das 8 às 11 e de 14 às 17 horas. No próximo sábado, 23, teremos o início das aulas. Os professores do próximo sábado serão professor Tales, História Geral e professor Itanildo, gramática dentro do texto. O local será o mesmo: na Escola Municipal Maria Gorete, Rua João Lopes, bairro Pêgas. Entre os outros professores encontramos e virá também lecionar aqui está o meu colega de Universidade, Ozéas Pereira da Costa, que ficou com a disciplina e Literatura Brasileira. Ele é especialista na disciplina.

UPANEMA – 53 ANOS

HINO MUNICIPAL UPANEMENSE

Letra e música: Antonio Aldemir Gondim
Arranjos: Valério Costa e Damião Silva.

Localizado na Chapada do Apodi
No semi-árido do Oeste potiguar
Surgiu um povo de origem indígena
Eram os pegas que vieram habitar;
Aqui encontraram uma terra muito plana
Sem elevações, com riquezas naturais
Lindas paisagens com seus campos verdejantes
Do algodoeiro aos mui lindos carnaubais.

UMA LUZ BRILHANDO ESTÁ
NOSSA UPANEMA SEMPRE AVANTE HÁ DE BRILHAR;
LUTEMOS JUNTOS SOMOS IRMÃOS
SEMPRE FIRMADOS NA BANDEIRA DA UNIÃO (bis)

Inicialmente chamada Curral da Várzea
Rua da Palha, Conceição de Upanema
Porém a luta deste povo nunca pára
E finalmente a chamaram Upanema;
Catequizada pelo Padre Adelino
Chegou a distrito com muita abnegação
Foi libertada do jugo campo-grandense
Graças ao esforço de Rodrigues, nosso irmão.

UMA LUZ BRILHANDO ESTÁ... (bis)

Força e trabalho devem ser a nossa meta
Pois pra o futuro temos que nos projetar
O nosso povo que é jovem e patriótico
Com seu valor e muita garra vai lutar;
Pra garantir a nossa vida no futuro
Para crescermos sem a alienação
Pra suscitar um maior desenvolvimento
Continuemos a cantar este refrão.


UMA LUZ BRILHANDO ESTÁ... (bis)
LUTEMOS JUNTOS, SOMOS IRMÃOS
SEMPRE FIRMADOS NA BANDEIRA DA UNIÃO.

UPANEMA – 53 ANOS

UPANEMA – NOSSA VIDA, NOSSA HISTÓRIA
(Jingle dos 50 anos de Upanema)

Letra: Paulo de Oliveira e Núbio de Melo
Música: Eduardo Taufic


Nas terras férteis
Do Curral da Várzea
Beleza natural
Pelos Pêgas escolhida
Nasce Upanema
Nossa terra querida.

Nossos sonhos ganham vida
Com o verde dos carnaubais
E a economia vai crescendo
Com nossas riquezas minerais.

Umari, és tão bela
Um sonho em verde, azul e amarelo.
Uma vitória conquistada
Pelo povo desta terra amada.

UPANEMA, TERRA QUE ESTÁ NA MEMÓRIA
50 ANOS CONSTRUINDO NOSSA VIDA, NOSSA HISTÓRIA.

Nosso povo é hospitaleiro
Trabalha com fé e união
Nessa terra abençoada
Por Nossa Senhora da Conceição.

Os turistas que por aqui passam
E conhecem este lugar
Se encantam com tanta beleza
E sonham a Upanema voltar.

UPANEMA, TERRA QUE ESTÁ NA MEMÓRIA
50 ANOS CONSTRUINDO NOSSA VIDA, NOSSA HISTÓRIA (bis)

NOTÍCIA

Upanema assistiu domingo próximo passado ao comício e passeata da coligação “Vontade popular”, com o candidato ao governo do Estado, Garibaldi Filho, a ex-prefeita Rosalba Ciarlini, candidata ao senado, o deputado Nélio Dias, Henrique Alves, o candidato a deputado estadual, Valter Alves.

· O prefeito Jorge Luiz abriu a sessão de discursos. Pediu, como de costume, votos para a coligação. Fez apelos aos leitores, mostrando o trabalho de seus candidatos. Insistiu no voto casado, o refrão da campanha: “Garibaldi pra o governo e Rosalba pra o senado.”

· Rosalba enfatizou o seu trabalho em Mossoró, espelho para uma boa atuação no senado. Relembrou junto ao vice-prefeito Antonio Targino que este levava doentes daqui de Upanema quando ela era prefeita de Mossoró e Targino daqui. Falou sobre a estrada ruim.

·O discurso de José Agripino foi eloqüente e surpreendeu para muitas pessoas. Ao contrário de 2004, não falou que a cidade estava maquiada. E maquiagem não enchia barriga de ninguém. Disse que a cidade na administração de Jorge tornou-se um brinco. Desejou até que Valério Tavares estivesse naquele palanque. E garantiu que este votaria em Garibaldi. Pediu voto para o filho, Felipe Maia para deputado federal. E que este herdou dele a honestidade. A exemplo de Rosalba e Henrique Alves, tirou fotos com eleitores admiradores.

· Henrique discursou relembrando do pai quando em 1970 recomendava trinta nomes de pessoas de Upanema que deveriam ser contactadas na cidade. Entre elas estava o Sr. Zezé Freire. Pediu que votassem nos candidatos de Jorge e também votassem casado.

· O senador Garibaldi Alves fez um discurso demorado. Falou sobre o aproveitamento das águas da barragem. Fez algumas jogadas de ataque, de meio de campo e defesa. Na defesa disse que não iria cortar gratificações de ASG’s do Estado, nem iria mexer no plano de cargo, carreira e salário de professores, como estavam propagando seus adversários. Deixou Valter Alves um pouco constrangido quando disse que não sabia se o filho era tão querido na cidade porque tinha muitos votos ou porque era bonito. E a boniteza teria puxado ao pai. Uma peculiaridade de sua fala foi ter mencionado o voto para presidente. Mesmo assim não pediu o quinto voto. Disse que se Zé Agripino fosse candidato a vice-presidente é provável que Geraldo Alckmin não estivesse naquela situação. Entretanto achou bom que a candidatura não tenha dado certo porque Agripino estava o ajudando muito. Encerrou a fala pedindo o voto casado.

MULTIDÃO - A passeata foi bastante participativa. Não chegou a ser do tamanho do comício dos homens e mulheres ocorrido em 2004, na campanha do prefeito Jorge Luiz.

ANÚNCIO DE ADESÕES - O animador do comício anunciou a adesão para a candidatura de Garibaldi do ex-prefeito Amarildo Martins. O irmão do ex-vereador Bezerra Filho, Januário, estava no palanque dos políticos da “Vontade Popular”. Não falou, porém significou algo para a candidatura de Garibaldi.

ESTÓRIAS COM AGAR

HISTÓRIA DE ASSOMBRAÇÃO
Conta-se que há muitos anos era vista à meia-noite num povoado uma luz que caminhava dentro da mata. O fato se repetiu e repercutiu na comunidade até chegar aos ouvidos de um senhor, que apesar de não ser ateu, não acreditava em fantasmas. Precisava ver pra crer. E foi. Uma noite, reuniu toda sua coragem e saiu à procura da luz misteriosa. Caminhou, caminhou. Aproximou-se sem fazer nenhum ruído. E desvendou o mistério: era um maluco que andava com uma lamparina acesa na cabeça.

ESTÓRIAS COM AGAR (história melhor contada)

UM BACURAU
Em 1988 aconteceu a eleição municipal. Mesmo considerando que o vencedor bateu o principal adversário com facilidade, a campanha foi bem disputada e de grandes comícios. Uma grande passeata do candidato do PMDB percorria as ruas de Upanema. Carros de som tocavam as músicas dos candidatos a vereador e prefeito. A multidão ia animada pulando e dançando. Uns mamados, outros não. O certo é que o principal personagem da minha história, o velho Erasmo Gondim não podia faltar à festa. Havia um buraco enorme no percurso da passeata próximo da Escola Estadual José Calazans Freire. Todos se esquivavam para não cair. O velho não viu. De repente aconteceu o que você está pensando: bufo! O velho despencou. Rapidamente alguém grita: "Epa! Caiu aqui um velho"! Muito mais rápido ele já estava de pé, dizendo: "Um velho, não, um bacurau!"

NOTÍCIA

O dia 4 próximo passado marcou o encerramento da 3a etapa do programa "Lendo e Aprendendo" aqui em Upanema. A festa de encerramento foi no Clube Municipal e contou com a participação dos alfabetizadores, das supervisoras Simone, Leonilde Sobral e Luciene. De Mossoró vieram Edileuza, supervisora da EJA e Fátima Azevedo, supervisora setorial da 12a DIRED.
A professora Simone disse na sua fala que a 3a etapa foi proveitosa porque constituiu-se uma vitória para muitos. Que tenhamos paciência porque nunca se consegue tudo a curto prazo. Ela referia-se à aprendizagem dos alunos.
Edileuza disse através do programa que os alunos aprendem com os professores e estes com os alunos. Outro dado positivo é que uns ajudam aos outros na caminhada, além das amizades que são construídas ao longo das aulas. "Todos estão de parabéns porque conquistamos aqueles que estavam sem a luz do conhecimento, ou seja, não conheciam o mundo da escrita", arremata Edileuza.
O professor Júnior testemunhou que um aluno estava maravilhado porque conseguiu decifrar as letras num exame de vista.
A professora Fátima Azevedo agradeceu a todos que apoiaram o programa. Começando pela Escola Estadual José Calazans, que acolheu algumas turmas, a Maria Goerete, etc. Citou os principais benéficos que o programa Lendo e Aprendendo proporcionou aos educandos. "Pessoas que não assinavam o nome e hoje assinam; não sabiam pegar o ônibus e hoje sabem. As aulas abriram a eles novos horizontes. Ser professor é doar-se. Fazemos tudo por amor. Não pelo que recebemos. O que valeu é que despertou neles o desejo de a prender", encerrou Fátima suas palavras.
A alfabetizadora Rejane falou em nome dos colegas. Agradeceu a todos, especialmente a Lea e a Escola Maria Gorete. Disse que no começo estava receosa por nunca er trabalhado com pessoas adultas. Hoje sente-se vitoriosa pela empolgação que viu nos alunos. Aprendizagem deles foi gratificante para ela. Eles aprenderam a fazer palavrinhas e depois pequenos textos.
O PROGRAMA
O programa Lendo e Aprendendo é pertence ao programa do governo federal Brasil Alfabetizado. Aqui no nosso Estado vem com esse nome.
É dirigido especialmente aos adultos.
Na 3a etapa participaram 721 alunos, tendo uma evasão de aproximadamente 35%.
Havia 32 alfabetizadores em 21 turmas espalhadas por todo o município.
DESTAQUE
No Sitio Capim Grosso, a zona rural do município, uma turma concluiu apesar de lá ter ainda a luz elétrica.
COQUETEL
No final da festa foi servido um saboroso coquetel com os presentes (bolinhos, refrigerante, licor com e sem álcool, etc) através da competente equipe de Chiquinho Buffet: Fernando, Vanessa Paula, Rafaela e Meire.

ESTÓRIAS COM AGAR

UM BACURAU
A campanha política de 1988, uma eleição municipal, mesmo considerando que o vencedor bateu o principal adversário com facilidade, foi uma campanha bem disputada e de grandes comícios. Uma grande passeata do candidato do PMDB percorria as ruas de Upanema. Carros de som tocavam as músicas dos candidatos a vereador e prefeito. A multidão ia animada pulando e dançando. Uns mamados, outros não. O certo é que o principal personagem da minha história, o velho Erasmo Gondim não podia faltar à festa. Havia um buraco enorme próximo ao percurso da passeata. Todos se esquivavam para não cair. O velho não viu. De repente aconteceu o que você está pensando: bufo! O velho despencou. Rapidamente alguém grita: "Epa! Caiu aqui um velho"! Muito mais rápido ele já estava de pé, dizendo: "Um velho, não, um bacurau!"

DICIONÁRIO UPANEMÊS

É ver – Se parece com. Ex: O meu vizinho é ver aquele seu amigo.
De mermo, mermo - De vera, de verdade. Ex: Aquela história que você me contou era de mermo, mermo?
De instante em instante – Freqüentemente.
De pés - A pé.