Wednesday, October 31, 2007

DICIONÁRIO COMPARADO

Arroz doce – Na Bahia e Ceará é uma pessoa que está em toda festa ou em todo lugar, que está em todas. Aqui em Upanema é um arroz doce mesmo, geralmente adoçado com rapadura ou açúcar.

DIA DAS BRUXAS – Retalhos

“Halloween ou Dia das bruxas, nome anglo-saxão dado à noite de 31 de outubro. Antecede a festa cristã do Dia de Todos os Santos. Acredita-se que as práticas relacionadas com o Halloween tiveram origem entre os antigos druídas que julgavam que, nesta noite, o Senhor da Morte provocava as hostes de espíritos malignos. É conhecido em português como Dia das Bruxas.” (Enciclopédia Encarta).
“O halloween tem origem pagã. Essa celebração é atribuída a um povo que habitava na Inglaterra, os celtas, e tinha como objetivo principal celebrar os mortos. (...) A invasão dos romanos (46 a. C.) às ilhas britânicas resultou na mistura dos costumes da cultura celta com os usos e costumes da Europa. Essa influência foi diminuindo com a pregação do evangelho e desapareceu totalmente no final do século II do cristianismo. (...)Essa comemoração voltou aos poucos como uma festa para as crianças usarem fantasias de bruxas ou outros personagens maus. Para ganhar simpatia juntou-se o costume de distribuir doces por trás de algo aparentemente inofensivo, existe toda uma trama para voltar a crenças pagãs. Muitos grupos satanistas e ocultistas usam o dia 31 de outubro como sua data mais importante. Chamam a esse dia de “Festival da morte”, e é reconhecido por todos os satanistas, ocultistas e adoradores do diabo como véspera do ano novo da bruxaria.(...) Também é um fato registrado e documentado que na noite do dia 31 de outubro na Irlanda, nos Estados Unidos e em outros países se realizam missas negras, cultos espíritas e outras reuniões relacionadas com o mal e o ocultismo.”(Pe. Alberto Gambarini, Católico pode ou não pode? p. 31 e 32)

Tuesday, October 30, 2007

COISAS DA LÍNGUA

É fato certo que quando desconhecemos a lei, não percebemos que erramos. Mas nem por isso deixamos de ter culpa. Com a gramática é a mesma coisa. Depois de tomar e pagar uma vitamina numa lanchonete, tive de escutar da atendente um sonoro "obrigado". Não a corrigi pois seria falta de educação, mas que ardeu no meu ouvido, ardeu! Taí. Mais um desafio para as mulheres: aprender a agradecer corretamente. Muitas delas erram porque desconhecem a lei. Desconhecem a chata lei de como agradecer conforme a gramática. Em tempo: ela deveria ter dito "obrigada", pois as mulheres devem dizer assim; os homens, "obrigado".

Monday, October 29, 2007

COISAS DA LÍNGUA

O VALOR DE UMA LETRA
- Onde você mora?
- Moro, com muito orgulho, em Upanema.
Já ouvi muitos diálogos parecidos com esse. Um ano desses fiz um teste de sondagem com os alunos. Aqueles testes de começo do ano em que dizemos que queremos conhecê-los melhor para melhor atendê-los. Na pergunta onde pedia o nome da cidade onde um certo aluno morava, ele preencheu sem nenhum remorso: MORRO EM UPANEMA. Quase caí pra trás. O pior é que fui consultar o aluno pra questionar a grafia correta da palavra e explicar a regrinha que diz que entre duas vogais o erre tem um som mais leve. O aluno, para o meu desespero, não compreendeu minha explicação. aí eu fiquei pensando que ele iria morrer em Upanema mesmo, já que nasceu aqui e gosta tanto daqui.

AUTOCRÍTICA

MAIS VELHO DO QUE EU
"A minha geração e a anterior não se esquece do piche nas canoas quando o rio Upanema botava na “vage”. Quando o rio enchia era tempo de Agripino providenciar o piche pra tapar as brechas das canoas."
Quem leu com atenção o texto acima no Jornal de Upanema, seja na parte impressa ou online, percebeu que a concordância verbal não saiu muito legal. Se há um sujeito composto "A minha geração e a anterior", então deverá haver concordância do verbo com o sujeito. A frase correta deveria ser assim: A minha geração e a anterior não se esquecem do piche nas canoas quando o rio Upanema botava na “vage”. Quando o rio enchia era tempo de Agripino providenciar o piche pra tapar as brechas das canoas.

FRASES ANALFABÉTICAS

“Vocês quer comprar peixe? Sim, nós quer. Quem vão pra Mossoró agora? Vocês vai? A gente vamos. Outros respondem: nós vai. Vocês é estudante? Nós samos.”

Wednesday, October 24, 2007

NOVAS PALAVRAS

Depois da tão esperada mudança da Escola Estadual José Calazans Freire da Avenida Antônio Vitorino para a Avenida Getúlio Vargas, vamos ter de conviver com duas expressões aqui em Upanema. Exemplo: Onde você mora? Moro perto do ANTIGO CALAZANS. Ou Onde você trabalha? Trabalho próximo ao NOVO CALAZANS. Por hoje é só.

Tuesday, October 23, 2007

NOSSA ESCOLA

A Escola Estadual José Calazans Freire é o tema do momento na cidade. Aqui falamos sobre a mudança do colégio e os outros asuntos, ou seja, o tema é o foco das atenções. Logo o novo colégio é no centro da cidade. As perguntas mais freqüentes são: quando vocês vão praí? Vocês vão nesta semana? A governadora vem inaugurar ainda este ano? A governadora vem inaugurar o colégio mesmo? O que falta no colégio para que seja inaugurado? O colégio é bom mesmo? Será que no colégio novo os alunos vão se interessar mesmo? Quem vai tomar conta do prédio velho? É verdade que a prefeitura vai comprá-lo? É verdade que uma pessoa vai comprar pra botar um supermercado?
Todas essas indagações são feitas a mim que sou um simples professor. Imagine o que eles estão perguntando ao diretor. DEUS QUE ME PERDOE!

E A MUDANÇA PARECE QUE NÃO VEM

Eu era um dos que apostava que o Calazans Freire mudaria de endereço seria hoje. Ainda não foi. O dia e a hora ninguém sabe. Nem Júnior nem Edgar. Somente Aquele que está no céu.

Wednesday, October 17, 2007

ESCOLA

ESCOLA ESTADUAL CALAZANS AGORA DEVE MUDAR MESMO

Agora parece que a Escola Estadual José Calazans Freire vai mudar mesmo de endereço. O que nos faz pensar nisso é o fato de alguns materiais da escola velha, principalmente os livros da biblioteca, estarem sendo transportados para o novo endereço. A mudança é iminente.
Até hoje está situado na Av. Antonio Vitorino, bairro Santa Paz, neste município, Upanema. É muito provável que na próxima segunda-feira já estejamos no outro endereço: Av. Getúlio Vargas, no centro da cidade. Depois de vários meses (já perdemos até a conta) que a única escola de Ensino Médio da cidade vivia na expectativa dessa mudança, esperamos que agora aconteça de verdade. E é torcer para que esse acontecimento seja motivo de mudança para melhor.

Thursday, October 11, 2007

DIA DO PROFESSOR II

O NOME DA PRIMEIRA PROFESSORA II

Quem esqueceu o nome da primeira professora está sendo ingrato, com certeza, principalmente aquelas que são dedicadas na profissão. Já disse algumas vezes que a tarefa da professora primária é muito mais delicada que a do professor do Ensino Fundamental e Médio. Aqui já os temos polido, se esse trabalho for bem feito na escola primária. Por isso, a tarefa é de muita responsabilidade, pois se não o fizer, nos outros graus de ensino teremos mais alunos no 6º ano sem saber decifrar as palavras. E quanto deve ganhar um bom professora ou boa professora ? Respondo: Muito, muito mesmo.

DIA DO PROFESSOR

O NOME DA PRIMEIRA PROFESSORA

Quase nunca nos lembramos. Mas, com certeza, recordamos os nomes dos nossos professores do colegial ou dos universitários. E não é pelo fato da proximidade de nossa formatura. Nós os lembramos pelos conhecimentos, pela experiência e segurança, dentro de sua área de atuação.
Nós os recordamos porque partilharam das nossas lutas mais árduas, a fim de conseguirmos o tão ambicioso diploma.
Nós os lembramos porque estiveram conosco nas pesquisas e nas orientações particulares. Também porque foram, muitas vezes os que nos conduziram aos nossos primeiros estágios, ensaiando-nos para a carreira profissional.
Alguns nos orientaram em nossas monografias, a fim de alcançarmos as especializações que almejávamos.
Temos razão em recordá-los e com gratidão. Entretanto, de nada adiantaria todo o conhecimento e a experiência deles na universidade, se não tivéssemos chegado até lá.
E somente chegamos até lá porque em nossa infância, alguém de extrema dedicação, nos abriu a possibilidade da leitura, desvendando-nos o alfabeto.
Alguém que teve paciência suficiente para nos ensinar a decifrar os códigos da escrita. Que tomou a nossa mão e foi traçando o contorno das vogais e consoantes, a fim de que aprendêssemos a escrever.
Esta criatura foi nossa primeira professora. Enquanto brincávamos ou descansávamos após as horas da escola, ela se debruçava sobre livros à cata de contos e histórias para melhor ilustrar o ensino, no dia seguinte.
Enquanto nós dormíamos, esta estava criando e confeccionando materiais com suas mãos habilidosas. Eram personagens, gravuras, painéis para compor a próxima aula. Tudo para que o estudo nos parecesse atraente e a escola nos conquistasse.
Crescemos. Hoje, quando lemos com fluência, até em outros idiomas, possivelmente nem nos recordamos das dificuldades dos primeiros momentos.
Após tantas conquistas e tantos anos passados, é bom nos recordarmos da nossa primeira professora, aquela que descobriu a terra propícia da nossa riqueza interior e a despertou.
Aquela que nos ensinou os sons precisos das letras e como uni-las, a fim de formar palavras. Aquela que nos forneceu as noções básicas das operações aritméticas, a fim de que pudéssemos entender as noções de quantidade, pesos, medidas.
Se você tem filho na escola e se emociona quando ele chega em casa, cantando uma pequena canção ou contando uma história, lembre: há uma criatura muito especial que se dedica de forma muito particular a ensinar-lhe muitas coisas, todos os dias. Por isso, da próxima vez, que seu filho olhar para uma placa ou painel de propaganda, em plena rua e começar a soletrar, tentando unir as letras para formar palavras e você o olhar com orgulho, não deixe de lembrar do tesouro precioso que é a escola. Mais do que isso, não esqueça de agradecer, de vez em quando, à professora, por essas pequenas grandes conquistas do seu filho.
(Fonte: Jornal do Iguaçu – 14/10/2001)

Monday, October 01, 2007

COMO LER UM LIVRO CORRETAMENTE

É do conhecimento público que muita gente lê, porém não entende. Ou seja, sabe apenas decifrar as letras, mas não consegue entender o que está lendo. Há pessoas que não têm vergonha de dizer que quando chegam na segunda página de um livro já não sabem de nada do que leu. Vou tentar dar algumas dicas que retirei da internet e outras que me ocorreram com a vivência, para ajudar você, se é o caso. Se não, você pode ajudar a outras pessoas:
▪ Comece por escolher um local tranqüilo, confortável, bem iluminado. E não se apavore em caso de não conseguir entender tudo de imediato. A compreensão depende do nível cultural do leitor, que vai se ampliando a cada nova leitura ou releitura. Lembre-se que a leitura deve ser muito mais com a mente que com os olhos e lábios.
▪ Não passe ao parágrafo seguinte sem ter entendido bem o anterior. Recorra a dicionários ou enciclopédias para compreender algumas palavras desconhecidas. No entanto, não se deve interromper demais a leitura.
▪ Sublinhar ou assinalar passagens (levemente) com um marcador, principalmente se o livro for seu.
▪ Ao encontrar expressões especializadas, (de medicina, direito, etc.) procure conhecer e anotar seus significados. Assim, além de aumentar seu vocabulário, você conseguirá uma correta interpretação de sua leitura.
▪ Nunca esquecer de repousar, pois uma mente cansada aprende pouco e retém com dificuldade. Um gole de água ou suco nos intervalos fará muito bem.
▪ Iniciar por temas interessantes. Se você gosta de animais, poderá não gostar de ler um livro sobre política.
▪ Desligar o som. Não sei como muita gente lê com o som nas alturas. Depois reclama que não compreendeu nada. Mas como nesse mundo tem de tudo, acho que, como diz o filósofo Mané Gondim: “Tudo pode acontecer!’